Grimmy, o Cão Fedorento, de Mike Peters é absolutamente fantástico e divertido, todos sabemos que as famílias alternativas é que estão a dar, mas esta família alternativa dá-nos uma mãe Gansa e um filho Cão?!
Habituem-se. Nesta tira, nada é normal. Grimmy, o cão, não é propriamente o cão-mauzinho-e-espertalhaç o-que-tem-um-amigo-gato-co m-quem-se-dá-como-cão-e-ga to... ou melhor, é, também é, mas é muito mais que isso. Grimmy tem objectivos próprios, que nunca coincidem com os do gato Átila, e nem sempre coincidem com os da mãe, ou melhor, dona, ou antes, dona a quem chama mãe. A tal gansa.
Grimmy é um daqueles tipos que nunca se aborrece com o que a vida lhe traz porque quando não gosta manda para trás... Grimmy é um daqueles tipos que gostaríamos de ser, se não fosse termos de nos transformar em cão. E dá-se ao luxo, de vez em quando, de se baldar à tira e não aparecer, dando lugar a personagens secundárias como Drácula, o Super-Homem, o Robin dos Bosques, ou mesmo Zeus, que parodiam alguns dos filmes mais conhecidos do mundo.
Mike Peters já tinha ganho o Prémio Pulitzer e com esta banda desenhada, as tiras do Grimmy venceu um Prémio Reuben.
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